Em 1968, com Glauber Rocha na porta do nosso restaurante chinês da rue du Sommerard, em Paris, restaurante que frenquentamos há séculos. (Zélia Gattai)
Glauber era um menino quando o conhecemos. Ainda não havia filmado O Pátio. Jorge tinha por ele imensa ternura e acompanhou sua carreira passo a passo, dando-lhe semre maior força, esteve presente em momento difíceis de sua vida. Glauber retribuía com idêntica amizade e admiração. Realizou um documentário sobre Jorge, Jorgeamado no Cinema. Foi- nos dada a terrível provação de assistir sua agonia em Lisboa, em 1981. A foto que aqui se publica é o último retrato de Glauber, feito por mim no hospital lisboeta, poucos dias antes de sua morte. Glauber era um profeta, era um turbilhão, era São Jorge contra o dragão da maldade. (Zélia Gattai)
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